mudança...
de ciclo,
de vida,
de ares,
de objetivos,
de energias,
de olhar,
de apego,
de fome,
de sede,
de ar,
de sentido....
minha vida de novo...renovando-se a cada segundo do último instante está-tico em movimento..
no eterno jogo do sempre...
.......
o intenso que se chama agora,
o re-encontro comigo mesma, reflexo de tantas fabianas já vividas e re-vividas...e quantas ainda estão por vir?
trans-mutando no caminho..
que assim seja
domingo, 3 de janeiro de 2010
domingo, 27 de dezembro de 2009
inconstâncias de mim mesma...
Como Clarice conseguia dar vida há tantos sentimentos que vivem aqui dentro imersos em mim?
Às vezes sinto que não sou desse mundo...tudo é tão diferente...os interesses, os valores, as preocupações..
Como fazer parte sem sucumbir? Como amar sem sofrer? Como respirar sem morrer ao mesmo tempo um pouquinho a cada dia, um bocado a cada mês?...
Como dar conta de ser eu mesma, feito Clarice, sem carregar tanto drama nas palavras ou na própria vida?
Como simplesmente ser?....
reflito agora...no instante..preciso ter mais fôlego pra seguir em frente...
Às vezes sinto que não sou desse mundo...tudo é tão diferente...os interesses, os valores, as preocupações..
Como fazer parte sem sucumbir? Como amar sem sofrer? Como respirar sem morrer ao mesmo tempo um pouquinho a cada dia, um bocado a cada mês?...
Como dar conta de ser eu mesma, feito Clarice, sem carregar tanto drama nas palavras ou na própria vida?
Como simplesmente ser?....
reflito agora...no instante..preciso ter mais fôlego pra seguir em frente...
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
sem descrição...
dia ruim...
bolo no estômago...
sensação estranha tomando conta...
é como se eu fosse refém de meus pensamentos...
sem conseguir me libertar,
fico amordaçada...imobilizada...
sem forças para sair de dentro de mim...
vontade de sair correndo e gritar...
fôlego...
é o que eu peço...
bolo no estômago...
sensação estranha tomando conta...
é como se eu fosse refém de meus pensamentos...
sem conseguir me libertar,
fico amordaçada...imobilizada...
sem forças para sair de dentro de mim...
vontade de sair correndo e gritar...
fôlego...
é o que eu peço...
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Vi (ve) ndo
Entrega, vida, plenitude
Como é bom poder ser você mesmo
Como a vida é cheia de surpresas
É na arte do encontro que agente se faz pleno,
Intenso, contente
Sensação de força
O dia frio, poucas pessoas, mas muito calor
Máscara
Porque as usamos?
Porque as mantemos?
As vezes me incomodava por não usá-las,
me sentia desnudada, insegura, incapaz,
hoje sei que sou transparente
a menina transparente
a menina que se mostra
se expõe, se oferece à vida
vida que se faz disso...
poesia, paixão, encantamento
entrega, doçura, sofrimento
Hoje sei que meu sofrimento me completa
Descompletando.
Sou tantas coisas, máscaras
Sou meus muitos eus, meus muitos
Desvarios, descompassos, tropeços,
Sentimentos, sou raiva, sou amor,
Sou ódio, mas também sou calmaria,
Paixão, doçura, ilusão
o branco da folha me convida
Junto com a melodia a ser a minha estrada,
Meu caminho
Meu caminho é lento, progressivo, tortuoso,
Intenso, sou pequena, sou grande,
tenho fome
de pessoas,
Fome de histórias para contar,
de ser eu mesma sempre,
Fome de afeto,
de carinho,
de desejo,
Fome de compreensão,
Mas também dou comida,
a quem Precisa,
a quem me encontra,
Posso ser tantas coisas, o que eu quero ser?
Cansei de tentar achar respostas,
Quero apenas a companhia das perguntas,
Das coisas fugidias e calmas,
Ora incompreensíveis, ora desveladas...
Para que saber tudo?
Se a graça, a magia do existir está em procurar como gravetos o caminho? A trilha?
azul é a cor que escrevo, é dele que posso colocar minhas palavras
Meus sentimentos, como é bom essa arte de escrever,
Às vezes, caminhando pela rua me vem um desejo imenso de ser eu mesma,
De me revelar...no papel,
essa cumplicidade minha e do papel, que tem começado e me feito maravilhas,
é intenso e profundo,
relação de amor e ódio com o papel...
a música me invade, hoje estou num dia milkshake,
dia que dá vontade de ser vivido inteiro e não pela metade,
quero o sabor das horas,
quero a entrega dos minutos,
quero o colorido das vozes,
quero o abraço amigo e atento...
sou atenta e curiosa,
mas posso ser também descompromissada como quem olha pela janela o jardim ao entardecer,
não é preciso ter filosofia nenhuma, como diz Alberto Caeiro.
Como é bom poder ser você mesmo
Como a vida é cheia de surpresas
É na arte do encontro que agente se faz pleno,
Intenso, contente
Sensação de força
O dia frio, poucas pessoas, mas muito calor
Máscara
Porque as usamos?
Porque as mantemos?
As vezes me incomodava por não usá-las,
me sentia desnudada, insegura, incapaz,
hoje sei que sou transparente
a menina transparente
a menina que se mostra
se expõe, se oferece à vida
vida que se faz disso...
poesia, paixão, encantamento
entrega, doçura, sofrimento
Hoje sei que meu sofrimento me completa
Descompletando.
Sou tantas coisas, máscaras
Sou meus muitos eus, meus muitos
Desvarios, descompassos, tropeços,
Sentimentos, sou raiva, sou amor,
Sou ódio, mas também sou calmaria,
Paixão, doçura, ilusão
o branco da folha me convida
Junto com a melodia a ser a minha estrada,
Meu caminho
Meu caminho é lento, progressivo, tortuoso,
Intenso, sou pequena, sou grande,
tenho fome
de pessoas,
Fome de histórias para contar,
de ser eu mesma sempre,
Fome de afeto,
de carinho,
de desejo,
Fome de compreensão,
Mas também dou comida,
a quem Precisa,
a quem me encontra,
Posso ser tantas coisas, o que eu quero ser?
Cansei de tentar achar respostas,
Quero apenas a companhia das perguntas,
Das coisas fugidias e calmas,
Ora incompreensíveis, ora desveladas...
Para que saber tudo?
Se a graça, a magia do existir está em procurar como gravetos o caminho? A trilha?
azul é a cor que escrevo, é dele que posso colocar minhas palavras
Meus sentimentos, como é bom essa arte de escrever,
Às vezes, caminhando pela rua me vem um desejo imenso de ser eu mesma,
De me revelar...no papel,
essa cumplicidade minha e do papel, que tem começado e me feito maravilhas,
é intenso e profundo,
relação de amor e ódio com o papel...
a música me invade, hoje estou num dia milkshake,
dia que dá vontade de ser vivido inteiro e não pela metade,
quero o sabor das horas,
quero a entrega dos minutos,
quero o colorido das vozes,
quero o abraço amigo e atento...
sou atenta e curiosa,
mas posso ser também descompromissada como quem olha pela janela o jardim ao entardecer,
não é preciso ter filosofia nenhuma, como diz Alberto Caeiro.
A visita
Sonhei que visitava um belo lugar
Não sei dizer se era interno ou externo
Era real, mas era também imaginário
Fui andando pela escola,
Vendo coisas de crianças,
Lendo poesias,
na medida que caminho sei que é real,
mas compartilho com minhas vivências
é gostoso fazer isso,
poder olhar de novo algo
como se fosse a primeira vez,
e revisitar lugares, velhos conhecidos,
com a possibilidade de sentir
algo novo,
não ter de pensar, racionalizar, analisar
mas sentir
sinto uma energia diferente brotando,
vou lembrando da minha infância na escola,
quando chego no jardim
a lembrança viva é a do dia de parquinho,
estudava no colégio de freiras e ficava
tão sujinha,
que delícia lembrar-me disso,
sem medo e sem reprimendas,
lembrei do menino que sujava e eu o criticava
já em outro momento da minha vida,
como pré-adolescente é bobo né:
Essa minha nova fase, de permissões, descobertas,
Tem me feito muito bem,
Consigo viajar,
Por tantos lugares,
Posso viver tantas coisas sem sair do lugar
Ou saindo de fato,
O que importa
É que vivo, respiro, transpiro, declamo
Faço poesia, faço frase,
Danço, rio, choro, compartilho comigo
Minhas emoções,
Compartilho
Com a vida,
E sou mais feliz,
Mais intensa,
Mais fiel ao que sinto,
Penso
quero viver
Cada vão momento como se fosse a última
Gota d’agua cristalina que tenho para
Saciar minha fome de mundo,
Fome de poesia,
Fome de olhar o outro,
De sentir o toque,
De poder ser-sendo,
Fome que não é saciada
Nunca,
Mas que pode ser abrandada
A cada gesto seu,
A cada doce olhar,
A cada momento
Que construo ao lado de alguém,
Ou ao lado do meu próprio alguém,
Me repenso,
Me faço e me desfaço,
Me sinto mais leve, mais livre,
Mais feminima,
Sinto que dou conta, dos trancos e
Barrancos, das travessias curtas e
Das viagens também longas,
Estou munida de sentimento e magia!
Não sei dizer se era interno ou externo
Era real, mas era também imaginário
Fui andando pela escola,
Vendo coisas de crianças,
Lendo poesias,
na medida que caminho sei que é real,
mas compartilho com minhas vivências
é gostoso fazer isso,
poder olhar de novo algo
como se fosse a primeira vez,
e revisitar lugares, velhos conhecidos,
com a possibilidade de sentir
algo novo,
não ter de pensar, racionalizar, analisar
mas sentir
sinto uma energia diferente brotando,
vou lembrando da minha infância na escola,
quando chego no jardim
a lembrança viva é a do dia de parquinho,
estudava no colégio de freiras e ficava
tão sujinha,
que delícia lembrar-me disso,
sem medo e sem reprimendas,
lembrei do menino que sujava e eu o criticava
já em outro momento da minha vida,
como pré-adolescente é bobo né:
Essa minha nova fase, de permissões, descobertas,
Tem me feito muito bem,
Consigo viajar,
Por tantos lugares,
Posso viver tantas coisas sem sair do lugar
Ou saindo de fato,
O que importa
É que vivo, respiro, transpiro, declamo
Faço poesia, faço frase,
Danço, rio, choro, compartilho comigo
Minhas emoções,
Compartilho
Com a vida,
E sou mais feliz,
Mais intensa,
Mais fiel ao que sinto,
Penso
quero viver
Cada vão momento como se fosse a última
Gota d’agua cristalina que tenho para
Saciar minha fome de mundo,
Fome de poesia,
Fome de olhar o outro,
De sentir o toque,
De poder ser-sendo,
Fome que não é saciada
Nunca,
Mas que pode ser abrandada
A cada gesto seu,
A cada doce olhar,
A cada momento
Que construo ao lado de alguém,
Ou ao lado do meu próprio alguém,
Me repenso,
Me faço e me desfaço,
Me sinto mais leve, mais livre,
Mais feminima,
Sinto que dou conta, dos trancos e
Barrancos, das travessias curtas e
Das viagens também longas,
Estou munida de sentimento e magia!
sábado, 19 de setembro de 2009
.....
É na angústia que você é arrancado da mesmice, da vida "morna" que leva para sentir plenamente a existência, seja iniciada por sofrumento ou depois do ressignificado pela alegria de se estar vivo! e vibrante!!
escrito há umas tantas caminhadas atrás...
Andando e pensando na vida,
andando e querendo viver,
andando e sentindo o ar...
peraí, deixa eu escrever antes
que eu perca a inspiração...
quero sentir o meu ritmo...
movimento-me sentindo as pessoas...
me sentindo...não tenho mais pressa...
quero apenas viver...o vazio às vezes é bom...
percebo a faculdade...tudo hoje tão parado e
vazio...parece que estou sozinha...mas é bom
ficar nesse lugar...dar conta desse vazio...
não me amedronta tanto mais...
Dizem que quem quer ter liberdade deve pagar
pelo preço da solidão...nem todos tem coragem
de vagar sem serem reconhecidos...estarei eu disposta?
Quero mais...preciso de mais...preciso sair deste
lugar...respirar...o pulmão me pede...o pensamento
vagueia no sonho, o coração pulsa e o
sangue quente corre...é hora de decidir...
como pende para o lado a minha vida...
vida que se faz vida...
na dança, no movimento, na entrega...
no sofrimento...eu com minha saia..
minhas fitas, meu cabelo rodado como a saia...
rodopio...
Não tenho intenção de que seja poesia..
tenho intenção apenas que seja...
andando e querendo viver,
andando e sentindo o ar...
peraí, deixa eu escrever antes
que eu perca a inspiração...
quero sentir o meu ritmo...
movimento-me sentindo as pessoas...
me sentindo...não tenho mais pressa...
quero apenas viver...o vazio às vezes é bom...
percebo a faculdade...tudo hoje tão parado e
vazio...parece que estou sozinha...mas é bom
ficar nesse lugar...dar conta desse vazio...
não me amedronta tanto mais...
Dizem que quem quer ter liberdade deve pagar
pelo preço da solidão...nem todos tem coragem
de vagar sem serem reconhecidos...estarei eu disposta?
Quero mais...preciso de mais...preciso sair deste
lugar...respirar...o pulmão me pede...o pensamento
vagueia no sonho, o coração pulsa e o
sangue quente corre...é hora de decidir...
como pende para o lado a minha vida...
vida que se faz vida...
na dança, no movimento, na entrega...
no sofrimento...eu com minha saia..
minhas fitas, meu cabelo rodado como a saia...
rodopio...
Não tenho intenção de que seja poesia..
tenho intenção apenas que seja...
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